Senhor fazei de mim, um instrumento de vossa paz!
Senhor fazei de mim, um instrumento de vossa paz!
Onde houver ódio, que eu leve o amor!
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão!
Onde houver discórdia, que eu leve a união!
Onde houver dúvidas, que eu leve a fé!
Onde houver erro, que eu leve a verdade!
Onde houver desespero, que eu leve a esperança!
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria!
Onde houver trevas, que eu leve a luz!
Onde houver cobiça, que eu leve a fortuna!
Onde houver desordem, que eu leve a ordem!
Onde houver contradição, que eu aceite a contradição!
Onde houver justiça, que eu leve a parcialidade!
Onde houver clamor, que eu permita o desejo!
Onde houver ardor, que eu conduza aos infernos!
Onde houver inverno, que eu leve o calor!
Onde houver felicidade, que eu traduza o momento!
Onde houver poesia, que há traduza em sentimentos!
Onde houver carência, que haja saciedade!
Onde houver fome, que haja voracidade!
Onde houver perigo, que eu leve à prisão!
Ó Mestre, fazei que eu procure mais:
consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Ó Peste, varrei da terra,
O que a nós, nos é podre,
Porque compreendemos,
Que não há nada que do contrário possa se fazer!
Pois é dando que se recebe!
E é perdoando que se é perdoado!
E é vivendo que se morre para a vida eterna!
E é amando que se é amado!
E é amando que se é odiado!
E é aventurando-se que se é correspondido!
E é expondo-se que se evolui!
Senhor fazei com que os nossos paradigmas nunca se engessem,
Atendei esta nossa prece,
Para que jamais pereçamos,
Para que jamais percamos o poder,
De poder fazermos o que quisermos!