Tal; grão de centeio,
Que ao tocar o solo te fecunda,
Sinto-me teu prisioneiro,
Fugitivo jamais, Raimunda...
Foragido jamais, Raimunda,
Prisioneiro sim, dos teus caprichos,
Foragido de lugar algum,
Consumista de ti...
Do vinho tinto de tua música,
No cálice dos teus lábios,
Tu que presente e ausente,
Nutre-me,
Compreendendo o incompreensível,
Desfaço todos os mitos do amor...