Opa, yê, Babaluaê Xangô...
Nóis da tribo Nagô,
Em revorta comemo o pão,
Sujo, pisado no chão,
Dos porões de Baluaê!
Noz da tribo Ilê,
Como surdos; tomamo porrada,
Nossas mulheres velhas, cansadas,
Para as águas, aos tubarões!
Ai de nós, neste doce mistério chamado vida,
Se estivéssemos na Mãe África, agora,
Famintos, untados de traças,
Carniças, cachorros, carcaças... Morreríamos de inanição!
Mas hoje, além mar; temos mais do que pão, vísceras e feijão!