Este ácido que corrói,
É o mesmo ácido que nos torna vivos,
Digerindo os teus miolos,
No suco gástrico, teu coração...
Descrevendo versos corrosivos,
Não destruo o papel,
O mais duro diamante,
Que brilha, nos teus olhos rubros,
Servindo para jóias finas,
Que não cabem nos teus dedos...
Tua caneta indelicada,
Pena de tinta cáustica,
Pouco estética e respeitosa,
Fruto duma alopática frigidez sexual.