Poesias

Poetas            

Frigidez Sexual:

Este ácido que corrói,

É o mesmo ácido que nos torna vivos,

Digerindo os teus miolos,

No suco gástrico, teu coração...

 

Descrevendo versos corrosivos,

Não destruo o papel,

O mais duro diamante,

Que brilha, nos teus olhos rubros,

 

Servindo para jóias finas,

Que não cabem nos teus dedos...

Tua caneta indelicada,

 

Pena de tinta cáustica,

Pouco estética e respeitosa,

Fruto duma alopática frigidez sexual.

Autor: Eduardo Gomes
Data: 10/02/2003


 
 

Categorias Poéticas:


Eduardo Gomes          Tel.: 55 - 71 - 98148.6350     Email: ebgomes11@hotmail.com