Poesias

Teorias            

Felicidade!

Rastros de desilusões,
“Aonde caminham a humanidade?”
Rastro de inquietude,
Insensatez, diante da sádica inquisição!

Pessimismo atroz, quais versos d’arcaica criatura! 
Júbilo, momento frívolo de um gozo, glorificação à vida!
Qual beijo ardente de jovens excitados!
Por onde andas? Por onde andarás?

Sim, nas esquinas!
Sim, nas boates!
Nos Puteiros!!!
Nas blusas de seda fina,
Que encobrem em véu, os corpos das meninas!

Na nudez, sem piedade, duma Rosa de Hiroxima?
Que aos cravos e às rosas seduz em embriaguez!
Nas palhaçadas do tristíssimo Rigolleto!
No assassinato capital de sua bela Gilda!
Nos delírios dum palhaço!

Que triste mente por dentro?
Que por fora faz as crianças sorrirem!
Qual cordeiro da ante graça!
Qual mateiro?
Qual cachaça!
Que doce mente embala-nos,
Nas mais bregas canções de amor!
Por que somos do brega?
Tão fácil responder!

Trazendo-nos, alegria!
Tangendo-nos às alegorias!
Transportando-nos, à outra dimensão?
Aversando-nos sobre as grandezas do amor!
Razão de vida, de quem por felicidade, da felicidade, da ferocidade, prova!
Vorazes mentes saqueando d’outrem, sua dignidade, sua identidade, seus bens!
Razão de dor, de quem não a tem?
Quem?

 

Autor: Eduardo Gomes
Data: 09/04/2005


 
 

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