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Dr. Malcom Café!

( Conto Fantástico Surreal )

Seria uma contradição de Dr. Café,
Negar-me o direito à um Café!

Seria terrível para nós, não sorver-me do elam vital,
Retirar de mim o prazer das vitaminas,
Das proteínas, dos sais minerais!

Não por perversidade ou estética plástica,
Ou sagacidade, ou sadismo, ou masoquismo!

Jamais deixaria estéticas cicatrizes n’alma,
Costuradas com fios de náilon,
Para redes de pescaria!

Não usar da estratégia mas moderna da cola que não deixa,
cicatrizes  em vez da antiquada incisão de pontos,
deve ser proveniente de uma razão muito pura!

É como não usar cola para passar no vestibular,
ser pego pelo professor e ter o seu futuro comprometido!

Jamais neguei ajuda, esmola à um pobre necessitado,
por isso sei que em breve acenderei ao paraíso!

Jamais neguei um ramalhete de flores à uma dama,
Mesmo que não possua cintura de pilão!

Uma cordélia para os 7 dias da criação divina,
donde os céus insurgem-se ante aos perversos desesperados,
Que não possuem outra sina tal qual cumprir as professías do anjo  Lúcifer!
Pagarás seus pecados de encontro às mãos de Deus,
Selarás com teus atos, o mau, quando convier aos desígnios de Satã,
Não desejarás sofrer na carne toda a dor que se possa imputar à um anjo.

Saberás operar!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Serás como quem sabe a quem e como operar, será um exímio operador,
Um bom açougueiro, um az no corte e costura!
 
Tirastes 10 na disciplina de anatomia, Café mantenhas a fé em Deus e nada lhe faltará!

Pois tudo poderás naquilo que lhe fortalece!

É tarde da noite, Café quer dormir?

Tá com sono profundo?

Tome este calmante, basta seguir a receita de seu psiquiatra!

Ah Café!

As vitaminas em pó que você receita são deliciosas , faça uso delas diariamente, para que você não sofra por abstinência.

Você sabe como cortar carne de churrasco?
Gosta de picanha ou maminha?
Quer uma chuleta?
Coma esta lingüiça suína, com muita farofa e vinagre é claro!

A dieta é a solução para a cinturinha de pilão!
Amém!

Autor: Eduardo Gomes
Data: 26/03/2005


 
 

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