Trigo e pão em toda a terra prosperam,
Erva vã que impera nas plantações,
A fome e a miséria descomunhões que dilaceram,
Corpos civis, ávidos por redenção.
Partilhar o grão não é difícil, tanta matéria.
Algoz amnésia, esquecer a multidão.
Que fenece inerte ante a, impérios capitais,
Incapazes de sensibilizarem-se pela morte e a dor.
Ver noutro ser um irmão, não é um sonho impossível,
Ver nos meios, processos de comunhão.
Entender as leis da natureza e seus martírios,
É caminhar para os seios gloriosos da razão.
Contradizer as leis capitais dos processos evolutivos,
Fará cessar o trem que nos conduz à autodestruição.
