Poesias

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Soneto para a Morte!

Triste sereia de alma empretecida,

Enfias nas veias o aporte para a morte!

Rosto pálido e belíssimo sorriso,

Tu és tão precisa no destino dos viventes!

 

Mentes que te amam com grandiosa inocência,

Corpos que diriges aos precipícios da sorte!

Teu rosto detém com grandiosa inclemência,

A demência dos vivos diante da morte!

 

Rainha das trevas tua alma cativa,

Crianças, poetas, filósofos e consortes!

Tu brincas com vida, tu és nosso norte!

 

Piedade, piedade, piedade no corte,

Da guilhotina com que estancas o sangue e a sorte,

Daqueles que vivem por você doce morte!      

 

Autor: Eduardo Gomes
Data: 29/06/2001


 
 

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