Triste sereia de alma empretecida,
Enfias nas veias o aporte para a morte!
Rosto pálido e belíssimo sorriso,
Tu és tão precisa no destino dos viventes!
Mentes que te amam com grandiosa inocência,
Corpos que diriges aos precipícios da sorte!
Teu rosto detém com grandiosa inclemência,
A demência dos vivos diante da morte!
Rainha das trevas tua alma cativa,
Crianças, poetas, filósofos e consortes!
Tu brincas com vida, tu és nosso norte!
Piedade, piedade, piedade no corte,
Da guilhotina com que estancas o sangue e a sorte,
Daqueles que vivem por você doce morte!