O teu ódio é tuas vísceras expostas
O teu ódio é a tua comunhão
Revele o que esvai nas tuas entranhas
Renegue a tua autodestruição.
As tuas lágrimas são puro fel
És um réu da autoaniquilação!
As tuas pálpebras não descansarão no céu
Pois teu léu é a tua alienação.
As tuas palavras são agressivas e ásperas
Caspa é o que tens na cabeça
Chorume é o que corre nas tuas veias.
Da vida só terás porradas, porradas é o que podes prover.
Tua sina é um rio de mágoas
Tua frágua é estar a viver.