Duas mentes indecentes que enfrentam o destino
Dois corpos expostos ao martírio da dor
Duas gentes inconsequentes que não medem o caminho
Dois esforços incansáveis vultuosos de amor.
Dois poetas que versam um amor tão infinito
Duas músicas que introjetam o mais nobre dos sentimentos
Dois elementos que se confundem com a química
Duas mulheres no meu leito, não tem jeito meu amor.
De não versar duas poesias
De não amar duas anatomias
De não devorar duas poetisas
Dois gozos de prazer e de ardor
Dois carmas de sofrer só por amor
Duas carnes que se encaixam com fervor.