Musa virtuosa cujo espectro traduz-se em flor
Despótica rosa que me condena a viver de amor
Esbelta criatura, cuja vertente é a doçura,
Sou teu amante, quero o teu cio.
Digníssima sereia cujo sangue de tuas veias
Alimenta meu coração pueril.
É no ardil dos teus seios que fico prezo
No cárcere das minhas mais fortes convicções.
Que se degradam por ti, exemplo divino de conduta e bondade,
Cuja mente sem maldade
Alimenta a alma de todos que sentem teu coração.
Espírito, fogo e ternura, altivíssima fêmea,
Cujas palavras não blasfemam,
Cuja essência é tão rara.