Sinto a telha fria
No teto da minha cabeça
Sinto um reflexo tísico
No seio da minha mente
Uma mancha que se desloca
Do físico para o espírito
Uma pedra que se coloca
A beira do caminho
E as rédeas da minha existência
Sinto que não as tenho
As falácias de prepotência
Sinto no meu imbróglio
Palavras cruas, ásperas de aço...
Desfaço o que te magoa.