Poesias

Surrealistas            

Rédeas da Existência

Sinto a telha fria

No teto da minha cabeça

Sinto um reflexo tísico

No seio da minha mente

 

Uma mancha que se desloca

Do físico para o espírito

Uma pedra que se coloca

A beira do caminho

 

E as rédeas da minha existência

Sinto que não as tenho

As falácias de prepotência

 

Sinto no meu imbróglio

Palavras cruas, ásperas de aço...

Desfaço o que te magoa.

 

Autor: Eduardo Gomes
Data: 11/09/2002


 
 

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