Poesias

Surrealistas            

Palavra Maldita!

O fogo que sai da boca,

Fere uma relação!

Uma palavra maldita,

Mal dita o imaginário!

 

Compadecendo o itinerário,

Da amizade, da comunhão...

Num tapa de pedra,

Na consciência alheia!

 

Blasfêmia, palavra feia,

Na mente de quem cogita?

Será amigo? Será falsário?

 

Patrício do imaginário,

De dizer o que se quer,

Sem a responsabilidade de sentir.

Autor: Eduardo Gomes
Data: 11/09/2002


 
 

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