Irros da própria história
Filhos de tua glória
Os teus olhos, o moça, traduzem...
Meus desejos de agora...
Irros da cátedra espúria
Filhos da luta insólita
Os teus olhos azuis transluzem
Oceanos de mora...
Traga-me o teu doce vício
Eu repartirei meu cilício
Para saciar-te; oh grande musa...
Pelos caminhos da história...
Prove minha poesia
Sinta minha carne vadia
A tocar-te em cores
Do Vermelho Rubro ao Ocre...