Poesias

Surrealistas            

Vermelho Rubro Ocre

Irros da própria história

Filhos de tua glória

Os teus olhos, o moça, traduzem...

Meus desejos de agora...

 

Irros da cátedra espúria

Filhos da luta insólita

Os teus olhos azuis transluzem

Oceanos de mora...

 

Traga-me o teu doce vício

Eu repartirei meu cilício

Para saciar-te; oh grande musa...

Pelos caminhos da história...

 

Prove minha poesia

Sinta minha carne vadia

A tocar-te em cores

Do Vermelho Rubro ao Ocre...

Autor: Eduardo Gomes
Data: 11/04/2003


 
 

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