Poesias

Poetas            

Orvalho!

Qual gota de orvalho

Sobre o sal de parador

Qual poeta das entrelinhas

Que removem toda a dor.

 

Persigo incessantemente o tudo

Como se pudesse fugir ao nada

Como se pudesse sentir

Cara lavada.

 

Algo que não sinto

Algo sem preparo

Persigo sorrateiramente o passado

 

Tento rever qualquer sentido e referência

Qual poeta do próprio parto

Sinto meu visgo e mais nada.

Autor: Eduardo Gomes
Data: 10/04/2003


 
 

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