Poesias

Realistas            

Da Carniça à Caça

Nas partituras de nossas músicas cotidianas

Principiamos por melodias de carniças

Carcaças aos descermos das árvores

Demonstraram, dos nossos corpos, a preguiça...

 

Mas untados sob a luz do Deus Sol...

No combate arredio aos urubus

Na disputa insana com as hienas

Transformamos nossos braços em tacapes...

 

Lascamos pedras, lascamos carnes e ossos...

Para os nosso consumo idílico, raspamos...

Para o nosso consumo maternal

 

Adquirimos o gosto pelas prezas

Gozamos em predação

Na diáspora incondicionalmente humana.

Autor: Eduardo Gomes
Data: 20/03/2003


 
 

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