O ideal de futuro que se almeja está encarcerado nas palavras ditas e no crédito que se fez no passado que por consequência, está refrear realizações prósperas no tempo presente.
Enquanto o ideal de futuro persegue gerações, o ritmo do vitupério segue vidas que dançam à procura de algum conforto no tempo. Com efeito, ser homem custa à dignidade, paga-se o preço exorbitante dos actos e escolhas de um passdo-presente que litigimou uma geração a viver no escuro. Ou melhor, na falta de verdades e ideológicas que refletem um futuro promissor. O que se sabe no entanto é forjar sorriso perante às câmaras daqueles que fotografaram/fotografam o futuro incerto a qual fomos compelidos.
Estamos à frente das profecias , o tempo já não existe, deixou-nos sem opoções de prever qualquer intento fora do ideal proclamado por homens que abalizaram o futuro em troca de passados inverdadeiros e histórias manchadas de icógnitas que nos despojam o futuro.
O que somos agora?
Somos ocupantes do espaço de gerações vivendo icógnitas criadas pelo ideal de vida e de futuros impossíveis que assimilamos como escapatória das correntes a que fomos impingidos. Dito de outro modo, passamos o "esperado" e o ideal de futuro pregado por gerações. Agora, ele é que espera por um despertar nosso. Espera pelo sair das grades e pelo parar do ritmo que vende o peso que carregamos no dorso das acomuláveis marcas da tão propalada construção do futuro.
A fechar, dizia Mia Couto" Ter futuro custa muito dinheiro. Mas é muito mais caro só ter passado".
Forte abraço a todos!
Texto de Ndombe Nkwamanzai...
