Poesias

TEXTOS D TERCEIROS 03            

O VÍRUS MORTAL NUMA POLÊMICA INTELECTUAL ( Filoletria )

Eis que: quem diria que a doce e mansa Natureza, algum dia,
transformar-se-ia numa terrível fera voraz e indomável,
criada pelo excesso de habilidades da inteligência humana?!
Imaginaste que, tida como um lucrativo objeto manipulável,
a natureza aturaria para sempre os teus abusos,
aceitaria calada todos os teus absurdos?
abraçar-te-ia romanticamente, em todos os momentos,
positivamente servil a todos os teus desejos por mais caprichosos que fossem,
mesmo que estes, direta ou indiretamente,
provoquem a poluição ambiental,
o desmatamento de várias regiões florestais,
a contaminação do solo, mares e rios com minérios e elementos radioativos,
extremamente nocivos e maléficos à toda natureza?
E que, talvez, o maior responsável por isso seja a ganância por acúmulo de capital,
Numa cega onda de devastamentos e superexplorações de todas as naturezas,
numa desenfreada competição, só para se ganhar cada vez mais dinheiro,
não se importando com a extinção de muitas espécies,
inclusive, colocando em eminente perigo a extinção de todas as espécies,
no enterro da humanidade?!
Por acaso, a tua arrogância teria te impedido de abrir os olhos para os crimes cometidos,
nos assaltos inescrupulosos de tantos desastres ecológicos que tu cometeste?
Eis que hão outras visões que fogem às da “dialéctica da natureza”,
E poderíamos proclamá-la como “a teoria da conspiração”,
Como aqueles filmes de espionagem e laboratórios de “Franksteins”,
com a Engenharia Genética produzindo Vírus e antídotos,
no seio de uma suposta luta interimperialista entre China e os EUA,
visando o domínio do mercado mundial...
Mesmo que o antídoto esteja reservado à uma elite economicamente bilionária,
quais seriam as possíveis vantagens do Capital com a redução da população mundial?
Comprovadamente, o avanço tecnológico poupa o uso da mão de obra,
gerando, assim, o desemprego crescente da população que, de certa forma,
não representaria um custo crescente aos cofres estatais?
Não seriam os mais pobres, marginalizados do sistema produtivo,
os primeiros a serem completamente eliminados?
Então, por que não os dizimar, erradicando-os uma vez por todas, do planeta Terra,
culpando-se um vírus assassino, para que não haja peso na consciência de ninguém!
Aliviar-se-ia, assim, os altos custos com a assistência social destinada aos miseráveis,
Bem como a redução significativa dos gastos estatais com os pobres...
Especula-se, por outro lado, que o vírus mortal fora uma estratégia político-econômica,
planejada pelos “comunistas” chineses para estagnar a economia internacional,
visando, principalmente, a superação dos EUA no domínio dos mercados mundiais.
Porém, deixando de lado as considerações referentes à superexploração do meio ambiente,
assim como o enfoque dado às questões políticas e econômicas,
o que ingenuamente mais se acredita é que o vírus mortal tenha sido algo apenas acidental,
mas também há muitos que creem que este mal, possa ser oriundo das forças divinas,
castigando a humanidade, assim como no exemplo histórico em Sodoma e Gomorra...
Percebemos, assim, que a tendência do crescimento do índice de fieis religiosos,
em nenhum momento da história foi tão alto como nestes momentos difíceis;
assim sendo, por mais pecados que tenha cometido um cristão,
ele sempre acreditará que a redenção levá-lo-ia à salvação,
sonhando, portanto, com a vida no Eterno Paraíso!
Talvez, só pra finaliza, seja mais r um alerta divino à humanidade, pois:
a Natureza de Deus não pode ser destruída,
Pois, depois dos céus, nunca foi tão querida!

FILOLETRIA – 20/03/19

Autor: Eduardo Gomes
Data: 20/03/2020


 
 

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