Sinto que a última ferida ainda não cicatrizou
Quando remexo antigas fotografias
Tentando vasculhar na memória esse amor que não passou
Nem a magia que foram os momentos de nós dois.
Voam pássaros sobre meus pensamentos,
Vou ao limite da minha imaginação
Fico como pétalas sem rumo aos ventos
Em meio ao passado retratado à minha frente.
Fecho os olhos,
O coração balança sem ar,
Vejo-me mergulhando o rosto no teu peito
Perdendo-me no segredo azul do teu olhar.
A saudade sorri,
O sono lentamente me abraça,
Sonho com aquele olhar terno e belo...
Belo como uma poesia de amor.
Poesia de Clara da Costa...