"Feridas pelas 'sutilezas' de séculos, as mulheres brasileiras são vistas e tidas, em sua maioria, como objetos sem embrulho. Os homens que não 'pegam' ninguém são uns frouxos. E os gays não passam de 'veados'.
Nesta patriarcal, escravocrata e ortodoxa nação, as mulheres não são dominadas com a submissão insolente, mas pelo estímulo à vaidade. O 'estilo panicat' ou 'mulher fruta' domina a Pátria dos tolos.
'Saradas' que vivem postando fotos de suas curvas esculpidas artificialmente nas redes sociais, são contrariadas pelas pessoas de bom senso. Não passam de frutos adoecidos pela má implementação da civilidade.
As meninas são estimuladas desde cedo a serem submissas com suas bonecas brancas, bonitas e magras. Enquanto que os meninos se enriquecem e se fortalecem com seus carrinhos eletrônicos e super-heróis.
Os homens que não se enquadram ao estereótipo 'pegadores' são postos para escanteio. Os homossexuais são espancados nas esquinas enquanto o Brasil patriarcal grita 'veado'! E os homens de 'boa cepa', mergulhados em sua infame neutralidade, dizem 'não quero me envolver'!
Vendo a barbárie cometida por alguns que se dizem islâmicos, servos bárbaros, estúpidos e desinformados de outras religiões cogitam: 'Ainda bem que não sou muçulmano(a)'. Mas qual é a diferença entre a mulher cristã e a mulher muçulmana? A mulher cristã é um objeto desembrulhado. E do homem cristão para o homem muçulmano? O cristão é um cavalo não castrado.
Os bons constituem uma minoria em todo o planeta, mas sabem pensar de uma forma sensata e pouco se importam com os olhares da ignorância. Buscam o seu 'ser natural'.
Sabendo usar da razão, as mulheres e os homens que não aceitam a covardia, vivem sendo o que de fato são. O inconformismo domina a mente e o coração daqueles que dizem não".
 

(Texto Baseado em Jon Vlahrc)