A Massa
Massa,
Que os corvos consomem!
Degrada, noss’alma, nossa sabedoria,
Nossa ira, nossa fagia,
Noss’alegria,
Nutrindo-se dum fel que some,
Coma as traças de suas alegorias,
Tal qual vidência ignorante (retumbante)!
Dum porvir bestial,
A massa renega a fome,
De ciência e conhecimento,
Que não pode consumir,
Tendo, em contraposição, falsas verdades,
Que lhes matam a fome!
Autor: Eduardo Gomes
Data: 22/04/2003
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