Vagava vagabundo sob a tenda da lua,
Não divagava, em nada, pensava!
Vestida de preto, caninos à mostra,
Aquela criatura me excitava!
Chutando latas caminhava-mos,
Sob as sendas d’amplidão!
Cravando-me os dentes, na boca,
Aquela tresloucada me excitava!
Um maço de cigarro, um escarro!
Cigarro de menta, enjoava,
Mas ela e eu fumava-mos,
Como se o mundo fosse acabar,
No arrepio daquela noite,
Do mais puro amor carnal!