Poesias

Sagradas            

Fome na África II!

Senhor, hoje em prantos rezo!

Senhor das trevas e dos martírios,

Pois o pranto meu estatelado em delírio,

Vivifica o calvário deste povo sofredor.

 

Não dá para não chorar, tanta miséria!

Sendo a terra a mãe da matéria,

Porquê tanta fome e desolação,

Que deslocam esses corpos para o infortúnio,

 

Da inanição vilã da pobre plebe,

Que sangra em desnutrição?

Tanta carne tanto pão,

 

Tanta falta de comunhão,

Da riqueza que não serve a ti,

À pobreza que devasta a multidão!

 

Autor: Eduardo Gomes
Data: 31/05/2002


 
 

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