O veneno que destas presas, escorre,
Cravado em predação despropositada,
Irrita-se, arma o bote e dá:
Porrada! Porrada! Porrada!
Nas presas do teu amor,
Letárgicos ao teu dispor,
Peçonha viva, totalmente atrativa,
São caças em torpor!
Líquida criatura, cujo fel e a doçura,
Misturam-se numa só,
Isca magnética!
Louca, terrível, profética,
Da desgraça de quem teve por sorte,
Cruzar-te os caminhos!