Agnósticas
Não vejo com bons olhos a perda total das esperanças que as especulações religiosas nos proporcionam, acredito no papel educativo e socializante das religiões, porém não concordo com o estímulo à manutenção do status-quo de ignorância paras as grandes massas não identificáveis. Como educador acho que a verdade deve ser dita e o direito do saber pertence a todos, não sendo apenas foro de uma elite intelectual. É muito triste em 2004, século 21, observar tanta ignorância... Porém nossa bem aventurada neurociência já detectou partições cerebrais responsáveis pela crença no transcendental e certamente, do que nos é instinto; não podemos fugir. Mesmo porque é melhor viver na dúvida do porvir do que na certeza do fim.
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