Na ilha de Flores, Indonésia,
Viviam pequeninos hominídeos,
Que não mais que 1 metro de estatura, atingiam!
Caçavam em bandos: Dragões de Comodo,

Roedores gigantes, aves e mamíferos, dentre eles um pequeno elefante!
Viviam felizes posto que neste povo,
Foi constatado o primeiro ato de altruísmo da pré-humanidade!
O Crânio de um velho de aproximadamente 18.000 anos,

Foi encontrado, por arqueólogos, completamente sem dentes,
Constatou-se que o velho viveu, banguela, por mais de dois anos!
Os arqueólogos, logo levantaram uma hipótese sobre a sobre vida do banguela!
Provavelmente ele era alimentado com sopa de galinha e caldo de carne Knor?

Já Antropólogos, que chegaram, posteriormente com a notícia da descoberta, especularam!
Outros membros da tribo o alimentavam, isto é certo!
Mas em troca de quê? Como poderia um velho banguela pagar por tais serviços?
Quem seriam os beneficiários?
O mecanismo de troca, nas relações sociais, já estava estabelecido talvez à 6 milhões de anos!
O que aquele velho trocava por comida, intrigava!

Os antropólogos assumiram como pré rogativa que o velho recebia carne pré-mastigada de outros membros da tribo! 
Seriam as fêmeas que alimentariam os velhos banguelas, pensou-se no primeiro momento!
Todos os membros da equipe de antropólogos categorizaram que não! Arqueólogos duvidavam da negativação de tal hipótese! Mas o que de fato sempre ocorreu, ocorre e ocorrerá, é que:
As fêmeas prestam favores, inclusive sexuais, em troca, na época, de comida e proteção!
As fêmeas têm ojeriza à velhos, ainda mais banguelas, posto que estão fora das cadeias alimentares e reprodutivas!
Restou então como solução para o problema a conclusão de que machos altruístas o alimentavam!

Mas para a desgraça deste povo primitivo,
O Homem Sapiens Sapiens Moderno, altivo, aportou à ilha!
Conquistava na época o planeta, novos territórios,
Seguindo rastros de carcaça, carniça,
D’outros predadores que caçavam e legavam aos antropóides, por herança,
Tais restos de carcaças, tais restos de carniça!

Estes homens desbravadores, chegaram à Ilha de Flores dentre tantas outras paragens,
Para a desgraça alheia, e logo adaptaram à ceia, a carne tenra e gostosa,
Dos pequenos antropóides de flores, que em Flores tiveram, sua revolutiva evolução,
Prisão e sepulcro fatalista,
Visto que morar numa ilha é uma perigosa armadilha!

Autor: Eduardo Gomes
Data: 10/04/2005