Lavínia!
No rubor dos teus cabelos,
De guerreiro, tornei-me poeta contrito!
Descrente das religiões,
Partidário do sanguinário metal!
Provei palavras finas,
Tão lindas orações,
Sussurradas por teus lábios,
Mais belos, que o velho mundo!
Tão delicada no sentir,
Tão doce no olhar,
Tão feminina no existir,
Tão mulher para o amor,
Mais terno que já senti,
Com tuas carícias no olhar!
Autor: Eduardo Gomes Data: 05/02/2003
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