Trabalho!
Fujo da banalidade,
Renego o que é medíocre,
Admito tal necessidade,
De trabalho, como mecanismo,
De engajamento social,
De aprendizado intelectual,
Mesmo sendo impossível,
Não ser repetitivo!
Faço o melhor que poço,
Agarro-me a todos os laços,
De vida e emoções rotineiras,
Que por vezes remetem ao cansaço.
Contudo, nada é tão digno, quanto à poesia,
Que disseca os sentimentos humanos!
Autor: Eduardo Gomes Data: 06/02/2003
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