Um Canto Asteca
Os poetas são como todos
Querem consumir a beleza
Os profetas são como tolos
Querem confundir com safadeza
Os pensadores são como touros
Sentem-se os mais importantes
Os escritores são para os tesouros
Virtuoses são os seus escritos
Os prostituídos são como abutres...
Consomem o que lhes consumirão
As prostitutas são como flores sem terra
Não têm mais raízes de ilusão
Rezo pelos Astecas
Rogo às meretrizes
Perdoem os navegantes...
Teus filhos, teus consortes...
Eles só reconhecem tempestades.
Autor: Eduardo Gomes Data: 06/09/2002
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