Alucinação!
Vejo um vampiro,
Sobre meu quarto minguante!
Vejo um lírio,
Sob a minha tumba infecunda!
Algo me fascina, no além túmulo!!!
Alguém me alucina? Só quando fumo!
Qual diva indiscreta, qual megera diva!
Qual mula musa dum vagabundo poeta!
Sinto-a perto, ao longe! Um monge!
Qual o sentido metafórico da metáfora da vida?
Qual o significado enigmático desta alucinação?
Talvez emoções contrariadas, castradas!
Talvez redenções d’outras feridas!
Talvez ojeriza promiscuída de doces!
Autor: Eduardo Gomes Data: 06/04/2005
|