Tristíssima Alma!
Tristíssima, qual soneto de Augusto!
Minh’alma encontra-se!
Longe do torpor do gozo e da adrenalina,
Sensuais, eróticas, sexuais!
Por ante-afrodisíaca alopatia,
Que suavemente conspira,
Ante à atmosfera cadente,
Ante à estrela encandescente que se apaga!
Não restando ao navegante,
Luzerna em guia,
Ao açoite noctívago,
Das águas do mar, em primavera,
Que em tormentosas calmarias,
Desejam explodir em gozo!
Autor: Eduardo Gomes Data: 31/03/2005
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