À Mediocridade!
A mediocridade é o que mais me irrita,
Mas vale um mancebo sob a palafita,
Que um filósofo num templo!
Tanta fraqueza,
Nos critérios.
Tanta pobreza,
Nos méritos...
Tanta veemência,
Na instabilidade da vida,
Na inclemência da morte...
Que desestabiliza,
Um burguês esquálido,
Um rico miserável,
Um pobre faminto,
Uma sôfrega meretriz!!!
Dialeticamente eclética,
Com quantos, condescendente! Com quem, se deita?
Com pouquíssimos,
Mui longe da estética!
Autor: Eduardo Gomes Data: 18/03/2005
|