Poesias

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O Banquete!

Sócrates, o que dizes do amor?

 

Ah o amor!

Ato irrestrito incondicional

Não exige medição valorização

Sentimento nobre e virtuoso

Que exalta no coração

A pessoa amada

A cara metade que nos complementa

Neste intento eterno

Sem espaço para desilusões

Sem espaço para restrições, cobranças e incompreensões.

Arte de dirigir ao ser amado

Toda a sua força vital

Ato de repartir o desejo instintivo de procriar

Ato de dedicar-se em conjunto à prole

Tornando possível o seio da família

Trilha inexata; curvilínea! Retas paralelas jamais.

O encontro é no presente e não no infinito

O sabor é de desejo e regozijo

Vontade de amar, transar...

Criar e recriar o novo

Para que a vida siga o seu curso em comunhão,

entendimento e conciliação.

Ser e estar no íntimo do outro eternamente

Sentir as almas fluírem conjuntamente

Para o progresso da humanidade

Para o veio da família

Para o instinto da amizade

Exaltando nossa evolução

Encarnando Adão e Eva, o paraíso,

advindo o nascimento de toda a humanidade, num ato de amor.

Comungando eternamente

Protegendo intensamente

Reproduzindo Instintivamente

Separando-se apenas na morte... Como um casal de Cisnes...

Autor: Eduardo Gomes
Data: 17/09/2002

 

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