Prostíbulos!
As lápides, legados dos prostíbulos,
Espreitam a tua sina e a tua sorte,
Vítima que desde a infância à própria morte,
É consorte dos amores mais lascivos.
Poetista de sonetos deletérios,
Anarquista que transpassa a estratosfera,
Dos delírios que arrebatam tua razão,
No calvário do padecer infinito.
Embriagado por prazeres eruditos,
Extasiado pelo gozo das bacantes,
Recanto dos invólucros mais promíscuos...
Tu que és vício, viciado libertino!
Tu que és torto, torturada consciência!
Da carência que tu vives por destino.
Autor: Eduardo Gomes Data: 10/08/2001
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