Um Canto Asteca!
Os poetas são como todos,
Querem consumir a beleza!
Os profetas são como tolos,
Querem confundir com safadeza!
Os pensadores são como touros,
Sentem-se os mais importantes!
Os escritores são para os tesouros,
Virtuoses são os seus escritos?!
Os prostituídos são como abutres,
Consomem o que lhes consumirão!
As prostitutas são como flores sem terra,
Não têm mais raízes de ilusão!
Rezo pelos Astecas,
Rogo às meretrizes,
Perdoem os navegantes...
Teus filhos, teus consortes...
Eles só reconhecem tempestades.
Autor: Eduardo Gomes Data: 06/09/2002
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