Poesias

Mórbidas       Voltar   Imprimir   Enviar   Email

Tristão e Isolda!

Em lousas e parelhas alquebradas,

No cerne da questão, há uma bunda,

Carne intermitente aonde afundas,

Labaredas de tesão, quebrantadas...

 

E os vermes que te espreitam das sacadas,

Vasculham na ilusão, uma luz profunda,

Sentindo que a tétrica turba, as fecunda,

Arquétipos de desossagens mal fadadas...

 

E o crivo do tridente ininteligível,

Propaga em prestações, a dor que abunda,

Nas veias de Tristão, tão insistentes,

 

Camuflam o sufrágio que comunga,

Tangendo ao granito frio que tolda,

Em rosas, o lindo corpo de Isolda!

 

Autor: Eduardo Gomes
Data: 11/11/2004

 

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