Meu Réquiem!
Selem minha cripta,
N’argamassa pura!
Velem minha lisura,
Nu’a cerimônia atípica!
Lágrimas d’eternas,
Nos peitos d’armaguras,
Ferem ad candura,
Nossas almas fraternas...
Cantem-me o réquiem de Mozart,
E o prelúdio de La Traviata...
Nu’a voz doce; doce de mulher, Tereza Stratas!
Celebrem minha morte, um brindice,
Num porto rubro; rubro d’amor!
Que sentirei vosso pesar, vosso adeus...
Autor: Eduardo Gomes Data: 26/06/2003
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