Pássaro!
Como um pássaro que voa para o horizonte sem fim,
Viaja meu corpo para dentro de mim!
Introspectivo, perplexo, divagando ao sabor,
Dos ventos que me levam para o ardor dos teus seios!
Este querer é o meu alento,
Só me contento por que existes,
Se fico alegre ou triste,
É porquê resistes, meu bem querer!
Não te ter por todos os momentos,
É o meu maior martírio,
Faz-me tão triste o desalento de não te possuir!
Mas por sorte, destino, sina e paixão,
Quando te encontro, meu coração,
Meu corpo é leve, meu encanto persiste.
Autor: Eduardo Gomes Data: 30/07/2001
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