Pace! Pace!  Pace mio Dio!  Pace mio Diio!

Cruel desventura de não querer sofrer

Viver sem sentir dor

Viver só pro prazer.

Destino inconstante que atiça fogos de amor e de dor

Ao seu bel prazer, fere só por ferir,

Machuca sem ter o porquê.

Devora corpos e espíritos passantes dos descaminhos

Glorifica vidas escolhidas com sorte e venturas

Aniquila sonhos divinos sem dó ou piedade

Tudo só por vontade, de tudo controlar.

São teus traços que contam a vida

São teus marcos que abrem feridas

São tuas dádivas que embalam emoções.   

Autor: Eduardo Gomes
Data: 01/08/2001