Mente
O ó o mente eu te clamo
O ó o vida eu te reclamo
Quando o tempo fizer parte do existir
Quando a vida nesta terra coexistir
Doce vivente, musa de louco amor
Eu te proclamo, deusa e eterna flor.
O ó o ventre materno
O ó o doce mistério
Força de eterna veia, sangue de denso ardor
Eu te conclamo, musa do meu amor.
O ó o mente insana
O ó o gente profana
Povo do universo, filhos da terra em fogo
Eu vos declamo, seres das trevas e dor.
O ó o lente dos céus
O ó o por baixo dos véus
Virgem, severa lusa, santa de denso ardor
Eu vos reclamo, moça do meu amor.
Autor: Eduardo Gomes Data: 19/02/2002
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