Poesias

Mórbidas       Voltar   Imprimir   Enviar   Email

Dentes Caninos!

Caçadas eternas; fúria pueril,

Armadilhas no jogo, do viver cada instante,

Anarquizando com ritos, os mitos da sorte,

Aniquilando os instintos, dos que não são tão fortes.

 

Padecer nesta terra, ressurgir no paraíso,

Oh que bela estória, que tu contas aos filhos,

Das matrizes insólitas, servidas com grito,

Pros carnívoros inglórios, antropófagos mosquitos,

 

Que devoram dos homens, os miolos, os mitos,

Macaquinhos da história, incorpóreos proscritos,

Que desconhecem a glória do pensar infinito,

 

Consciente do entardecer para depois fenecer

Nas cadeias da vida, mecanismo tão rico,

Que compõem a vida em estômagos famintos.     

Autor: Eduardo Gomes
Data: 20/07/2001

 

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