Chuvas de Verão!
Passei por você como água nos rios.
Derramamos, juntinhos, prantos de alegria,
Vossiferamos, baixinho, lindas canções,
Experimentamos, na cama, o mais ardente tesão.
Gozamos, trepamos, fudemos até a redenção.
Sei que tu me chamas aos gritos
Sei que dilacerei teu espírito
Pois voei de ti pro infinito
Deixando-a sem amor, sem calor, sem ilusão.
Perdoe-me se puder, é o que te suplico,
Pois sendo nosso amor tão bonito,
Compreendamos a fugacidade das relações,
Que removem montanhas e se tornam perpétuas,
Mesmo que não passem de chuvas de verão.
Autor: Eduardo Gomes Data: 25/07/2001
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