Soneto para Fernanda Voguel!
Derrepente dos ventos às águas do oceano
Teu terrível leito de morte
Sepulcro misterioso, horizonte sem fim.
Martírio e tormenta que retirou de ti a vida.
Tão linda, nos desfiles, o querubim.
O anjo de beldade e beleza
Que desfilava nas passarelas da vida
Para o êxtase e o ardor de todos os humanos.
Tão jovem partiste para o mar infinito
Tão tristes naufragamos em dor.
Tu que com teus sonhos de amor viajas-te
Chegas-te sem querer ao paraíso.
Deixando a dor nos semblantes dos vivos
Calando para sempre teu andar tão preciso.
Autor: Eduardo Gomes Data: 03/08/2001
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