Língua Ferina
Língua áspera que dilacera nossos mitos
Ante a podridão de nossos corpos proscritos
No infinito do padecer na escravidão
Da ignorância que impera ante aos instintos.
Renegados pelos ritos dos asnos
Que vossiferam ignóbeis tradições
Vassalos dos escritos mais dissimulados
Aquários do adormecer por padecer.
Por fenecer ante a carência
Que arrebata mentes prostituídas
Pela parcela divina paradisíaca
Que refloresta selvas de pedra
Que restabelece vidas que partiram
Nas galerias infantis de mentes pouco críticas.
Autor: Eduardo Gomes Data: 18/08/2001
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