Caserna
Quando os laços dos teus braços
Perverterem-se em putaria.
Expressarei um sorriso nos dentes
Pelo prazer de devorar tua anatomia.
Quando o rego das tuas pernas
For a caserna do meu membro
Converter-me-ei numa prece
À satisfação de tudo que nos foi proibido.
Quando o cálcio dos teus dentes
Esfregar-se em minha língua
Vociferarei tão sorridente
Os desejos ardentes que nos contagiam.
Quando o brilho dos teus olhos, fitar os olhos deste ser.
Sucumbirei muito contente ante as fantasias do teu ser.
Autor: Eduardo Gomes Data: 27/09/2001
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