Bacanal Cármico
Consciência, eis o seu carma!
Não tenha carma tenha consciência
Da ciência que degrada nossa gala
Da navalha que talha nossa existência.
Entenda se puder a minha fala
Cale se puder a minha ciência
Demência e impotência ante a mala
Que nos conduz a viagem da inconsciência.
São meus versos esses versos que vos falam
Da batalha, da navalha e da carência.
Inocência, aparência e escremência.
São pendências cármicas universais
Impensáveis incontáveis bacanais
De vermes e matérias terminais.
Autor: Eduardo Gomes Data: 18/08/2001
|