A Mesma Fêmea
No mundo utópico de visões perdidas
Provei do fruto de ilusões passadas
Que ante às tórridas canções desta vida
Vivi, da vida, a vida mais amada.
Amada és tu; oh flor da minha sina
Que volta aos olhos quando desço a escada
Amada musa, musa viva em vida
Severa diva que condena a amá-la.
Teu canto doce; tua voz altiva
Teu corpo no corpo, carnes em comunhão
Que o manto forte do teu beijo ardente
Marcou minha mente, mente predestinada
A amar-te assim, fêmea simplesmente
A amar-te sempre, sempre idolatrar-te.
Autor: Eduardo Gomes Data: 07/02/2002
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