Poesias

Psicodélicas       Voltar   Imprimir   Enviar   Email

Falsa Libertina!

Tu que me traístes, saibas que provocastes a minha ira.

 

Trair sem ser traído, eis a minha sina.

 

Provocar sem ser provocado, eis a minha filosofia de vida.

 

Eu sou libertino, tu és contrita.

 

Tu sei regina, regina da minha vida.

 

Mas saibas ó louca, eu sou o rei.

 

Não enchas de galhos a minha coroa, pois estes só combinam com você.

 

Não me provoques, falsa libertina. Tu sei contrita.

 

Esta tua mania de querer ser igual a mim é o que me irrita.

 

Pois fiques sabendo que somos animais sutilmente distintos.

 

Eu sou o macho, você é a fêmea.

 

Eu caço, você cuida das crias.

 

Pares de me provocar; não voltes a me trair, pois esta não é a tua sina.

 

Regina, falsa libertina.

 

Não enchas de babas a minha boca, louca, principiante de tal sina.

 

Pois saibas, perto de mim tu és menina, moça, virgem, falsa libertina.

Autor: Eduardo Gomes
Data: 14/01/2000

 

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