Réquiem para a Morte!
Diva imponderável da sorte,
Artífice da miséria do não ser,
Do ser que é tão frágil neste corte,
Que vive vassalo do teu ser!
Que o homem lhe traga a mesma sorte,
A morte da côrte do teu ser!
E que o dia jamais lhe seja escorte,
Consorte da morte para teu viver!
Para que o éden enfim esteja vivo,
Tão vivo na sorte e na ilusão,
Deste povo que ainda lhe é cativo,
E que será ativo no assassinato de tua intenção,
Oh máquina perversa de destruição,
Oh cármica mentora da aniquilação!
Autor: Eduardo Gomes Data: 08/07/2002
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