Poesias

Mórbidas       Voltar   Imprimir   Enviar   Email

Noites Rotundas!

Nas rotundas da noite,

Por entre abobadas pálidas,

Ouvem-se gritos sussurros e espadas,

Nos umbrais das tristes cercanias caladas!

 

Flores noctívagas exalam o perfume da morte,

E a sorte que por vezes lhe é consorte,

Conduz os espíritos para trevas profundas,

De almas moribundas, mortas em si!

 

Ilusões vívidas de paixões passadas,

Dilaceradas, arrasadas por arpões profundos,

Flechas contaminadas por venenos nocivos!

 

Almas e corpos cativos de imensidões desérticas,

Ilusórias paragens de destinos sem fim,

Nos anais da insegurança que nos exasperam!

Autor: Eduardo Gomes
Data: 12/06/2002

 

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